Roséola passou por aqui

Olá mamães! Tudo bem? Andei um pouco sumida nestes últimos dias porque o Dudu não estava bem, ficou com um pouco de febre, sem querer comer, chatinho… e eu achando que eram os dentinhos, mas ontem ele acordou cheio de bolinhas pelo corpo. Levei ele na pediatra e ela confirmou que era Exantema Súbito, um vírus que é conhecido como Roséola. Ele ainda está pintadinho, mas melhorando.

Eu escrevi há um tempo atrás sobre esta doença, se quiserem, deem uma lida lá no  https://maeatual.wordpress.com/2014/11/25/roseola/

Assim que der, posto um texto que estou escrevendo sobre quarto montessoriano. Estamos fazendo algumas mudanças aqui no quarto do Dudis e vai ficar bem bacana!

Beijos!

Amamentação

Olá mamães! Há um tempo atrás procurei uma cirurgiã plástica pra conversar com ela sobre uma possível redução de seios, ela me disse que se fizesse a cirurgia, não poderia amamentar, mas que de qualquer maneira, ela acreditava que isso seria muito difícil, já que meu seio tem muitas glândulas, achava que eu iria sofrer muito com seios empedrados, com mastite, seios doloridos, etc. Quando estava grávida, ao lembrar do que ela tinha me dito e de todas as histórias de terror que ouvi sobre amamentação, fiquei muito preocupada. No final da gravidez não tinha colostro nenhum, sendo que algumas amigas minhas já tinham leite… E pra finalizar, fiz cesárea, acreditava que deveria levar leite artificial… Mas durante a gravidez me preparei muito para a amamentação com as seguintes coisas:

1- Se informe

É importante ler bastante sobre amamentação, como é a pega, o que é colostro, mamada anterior, posterior, etc.Este vídeo abaixo, explica bastante coisa.

https://www.youtube.com/watch?v=6aqCd-tcK1g

2- Tenha bons produtos

Caso você tenha bicos planos ou invertidos, existem conchas de base rígida para formarem o bico. As conchas me ajudaram bastante no começo quando meus seios estavam bem doloridos e o simples fato de encostar no sutiã já doía bastante. Outra coisa que me ajudou, foi a pomada de lanolina, eu usei a Lansinoh, ela não precisa ser retirada para amamentar, por ser natural. Eu passava antes e depois da mamada, e se houvesse qualquer dorzinha, já ia embora, isso fez com que eu nunca tivesse nenhuma fissura. Eu comprei uma bombinha também, elétrica da Medela, que me ajudou nos momentos em que o peito estava muito cheio, ou quando precisava sair, tirava e dava no copo de treinamento.

3- Esqueça mamadeiras e chupetas

Existe algo que atrapalha demais a amamentação, os bicos artificiais. Alguns bebês passam o dia chupando a chupeta e quando está na hora de mamar no seio, estão cansados demais. A mamadeira também atrapalha, porque o fluxo é bem mais fácil nela, fazendo com que o bebê passe a preferir a mesma. Se você observar, nas embalagens destes produtos, há um aviso do Ministério da Saúde falando sobre esta questão. Não se preocupe, tranquilize seu bebê com o seio, e não sua versão em borracha e caso precisa oferecer outros líquidos (mesmo leite artificial) prefira o copo.

4- Tenha confiança

Nada acaba mais com uma mãe pouco experiente do que ouvir das outras pessoas a pergunta: “Será que seu bebê não está com fome? Acredite na sua capacidade de mamífera e não se preocupe com isso, bebês choram por inúmeros motivos, seu leite é forte e não há nada melhor ou mais importante do que ele.

5- Coloque o bebê para mamar

Para que você produza leite, nada mais importante do que colocá-lo para mamar, a sucção estimula a produção. O bebê deve mamar assim que nasce ou pelo menos na primeira hora de vida, pois nasce com bastante reflexo e depois disso com o cansaço do parto, dorme bastante.

6- Tente relaxar e descansar

Além da sucção, hormônios de prazer estão ligados coma a amamentação, então tente relaxar e descansar um pouco, se puder.

Minha experiência acabou sendo muito agradável, Dudu pegou o seio de primeira e eu deixava que ele mamasse a vontade. Hoje ele tem quase 8 meses e segue mamando em livre demanda. Não foi fácil passar por cima de várias sugestões de que ele estava passando fome, ou que acordava a noite, por que não tinha mamado o suficiente, mas eu consegui! Me sinto muito vitoriosa com isso! Persistam que vale muito a pena ver o olhar mais gostoso em direção a você, fora que é muito saudável! Dudu superou uma salmonellose só com leite materno. Beijos!

Roséola

Você já ouviu falar em Roséola? Este é o nome popular de uma doença infantil bem comum chamada Exantema Súbito, que preocupa muitas mães por aí.

Ela atinge crianças a partir de 6 meses até os 4 anos, quando a maioria das crianças já tem anticorpos contra a doença, mesmo que não tenha tido contato com ela.

Quais são os sintomas?

Começa com uma febre alta repentina, que dura 3 dias mais ou menos. Pode ser acompanhada de tosse, nariz escorrendo e leve diarreia. Depois que a febre passa do mesmo jeito que veio, aparecem manchinhas vermelhas pelo corpo, que começam no tronco e e se espalham para as extremidades.

Como se dá o contágio?

A doença (que é um tipo de herpes) é transmitida pela saliva, na fase que não há sintomas aparentes. Então escolinhas, consultórios médicos e outros locais de concentração de criança são bem favoráveis para a transmissão.

E o tratamento?

Como se trata de um vírus, a única coisa que se pode fazer é ajudar a diminuir o incômodo do bebê ou da criança.

Caso seu filho apresente febre ou manchinhas pelo corpo, entre em contato com o pediatra. Mas saiba que esta doença é comum e relativamente inofensiva.

Natação para bebês

Pra falar a verdade, eu não sou muito fã de esportes, mas natação…. Ah, natação!!! Eu amo! Fora que o Bruno, meu esposo, é educador físico, então sempre falamos que o Dudu iria fazer algum tipo de iniciação esportiva. Na consulta de 6 meses com a pediatra, ela me disse que estávamos liberados para natação. As aulas são feitas com os pais dentro da piscina dos 4 meses aos 4 anos, depois disso a criança entra sozinha. Os bebês são separados por faixas etárias. Bom, os benefícios são inúmeros, desde melhora da coordenação motora, fortalecimento cardio-respiratório, relaxamento, reforça segurança, autonomia, socialização, ajuda a dormir e comer melhor, entre vários outros benefícios. As crianças não medo de água, na verdade, elas amam a água, já que ficaram 9 meses num ambiente totalmente aquático. Existem algumas piscinas mais favoráveis para as crianças, que são as que possuem uma limpeza mais natural da água, seja ela feita por ozônio ou por salinização, mas caso a piscina seja limpa com cloro, o ideal é que a quantidade esteja a 0,5%, diferente do 1% do cloro das piscinas adultas. É importante também que a temperatura da água esteja agradável e que a piscina seja coberta. Os bebês perdem muito de seus reflexos inatos que são importantes para a natação aos 9 meses, então devemos aproveitar esta janela no desenvolvimento, fora que devemos aproveitar bem desse calor! Por aqui, estamos na fase de busca de uma escola de natação, porque a maioria já está com suas turmas cheias, mas não vamos desistir, a sunguinha já nos espera! E vocês, já entraram na piscina com os bebês ou já fizeram aula de natação com eles?

Alergia a Proteína do Leite de Vaca

Quando o Dudu nasceu, ficou comigo na recuperação e subimos juntos pro quarto. Chegando lá, amamentei pela primeira vez e o Dudu sugou muito bem, apesar de eu estar toda torta por causa do retorno da anestesia raquidiana. Ele sugou por bastante tempo e dormiu, acordou e vomitou! Eu não esperava mesmo por isso, fiquei super nervosa, meu marido saiu correndo chamar uma enfermeira, ela veio e me disse que isso era normal. Dudu vomitou todas as vezes depois que mamou no hospital, as enfermeiras e os pediatras dizendo que era normal, ele se engasgou algumas vezes. Tivemos alta e em casa a mesma coisa, fiquei super aflita com o fato de vomitar tudo o que ele mamava! Eu imaginava que ele deveria estar sempre com fome, porque nada parava no estômago, muito do leite voltava logo após colocar ele pra arrotar, mas voltava muito tempo depois, as vezes horas depois, próximo a mamada seguinte. Com 10 dias de vida do Dudu, fomos a pediatra e relatamos o ocorrido, ele me disse que ele tinha refluxo e que isso era normal. Passou um remédio para aumentar a velocidade da digestão, mas isso causou muitas cólicas, porque esses remédios aumentam o peristaltismo do intestino também. Médico passou outro remédio, Dudu não se adaptou também, chorou por 6 horas seguidas, depois que começamos a dar este remédio. Paramos e Dudu chorava demais por causa da queimação que sentia depois de vomitar. Fui numa gastropediatra quando ele tinha 1 mês de vida, ela disse que poderia ser alergia a proteína do leite de vaca, como eu amamentava, deveria fazer uma dieta restritiva de leite, derivados e traços. Fiz e o refluxo não melhorou nada, mas cólicas e a pele áspera que ele tinha melhoraram, a gastro disse que com  essas 8 semanas de dieta, já era pra melhorar ( ela acreditava que a cólica e a pele não tinha relação com a alergia), como não melhorou, me orientou a voltar a consumir leite, depois de 6 semanas absolutamente sem nenhum sintoma, veio uma diarréia horrível por mais de 15 dias, 10 cocôs por dia, com muco e muitas vezes com sangue. Colhemos exames de fezes e deu que ele teve salmonellose, então, voltei a consumir leite, já que era uma infecção, sem relação com a APLV. Passou 1 semana e o sangue nas fezes voltou com tudo. Hoje faço dieta para continuar a amamentar meu filhote. Esta alergia é muito comum, estatísticas dizem que 1 em cada 4 crianças tem esta condição. Estejam atentas a sintomas dessa alergia, que são muito variadas, como problemas gástricos (refluxo, azia, etc), intestinais (cólicas,fezes com muco, com sangue, diarreia ou prisão de ventre), dermatológicos (dermatite, bolinhas pelo corpo, vermelhidão ao redor da boca, ou outra parte que entrou em contato com leite de vaca) e outros (sono agitado, baixo peso, etc). Um desses sintomas já pode indicar alergia. Procure um gastropediatra e investigue. A única maneira de se fazer diagnóstico nesta idade é através da dieta, da mãe se amamenta ou da criança (há fórmula com proteínas hidrolisadas ou de aminoácidos, mas são caríssimas, devendo ser solicitadas ao SUS). Nos primeiros dias de dieta, tive muita dificuldade de me alimentar, já que a maioria dos produtos contém leite, mas nos adaptamos muito bem. É muito comum que a alergia vá embora antes do primeiro ano do bebê, mas uma parcela, continua por mais tempo. É importante lembras que intolerância a lactose é algo totalmente diferente, neste caso, a dificuldade é em processar o açúcar do leite e não a proteína, IL é algo muito raro em bebês, ainda mais naqueles que mamam no peito.

Cólicas

O Dudu nasceu e as primeiras semanas foram super tranquilas, eu falava pra todo mundo que ele era o bebê mais tranquilo do mundo porque não chorava, nem quando estava com fome, então nosso dia era somente trocar fraldas, amamentação e sono. Quando ele tinha 15 dias, ele começou a chorar a noite, sempre por volta das 21:00. Marido e eu desesperados carregando o baby de lá pra cá. Ligamos pra pediatra e pedimos pra sermos atendidos com urgência. A médica falou que eram gases, que ele sentia cólica porque o sistema dele ainda não estava maduro e que iria ser assim até os 3 meses! Ui, não conseguia imaginar que isso aconteceria por mais 1 dia, quanto mais por meses!!! Corremos atrás de dicas pra ajudar e o que deu muito certo aqui foi:

-massagem circular na barriguinha, usando óleo de massagem

-banho de ofurô

-bolsinha térmica de sementes (coloca no microondas por segundos e ela fica quentinha)

-remédio anti-gases

-controle da alimentação materna (muitos dizem que não influencia, mas eu achei melhor cortar da minha alimentação refrigerante, feijão e outras coisas que causam gases)

-colocar deitado de barriga pra baixo (ou sob supervisão ou quando ele já conseguia levantar o pescoço)

-uso de sling

Com 2 meses as cólicas foram embora sem deixar saudades rs, mas é normal que elas continuem até no máximo os 4 meses do bebê, caso passe disso, ou você veja que é intenso demais, procure um gastropediatra.

E com vocês, como está sendo ou foram as cólicas? Tem dicas?